terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A manga do casaquinho.

Postado Originalmente em 29/03/2007

Era a noite da sexta-feira dia 25 de Agosto de 2006.
Eu abacara de vestir a outra manga do casaquinho da minha filha caçula.

A mais velha estava ajudando minha esposa com a tradicional torta de atum.
A panela fervia no fogão enquanto Débora e Hanna se distraiam vendo um filme infantil de Alessandra Samadelo.

Logo em seguida, chegou a lata de milho verde enviada por Márcia, que havia tomado emprestado noutro dia. Naquele momento eu me sentia leve e tranquilo. Havia tomado um bom banho, feito a barba e me encontrava sentado à mesa da cozinha.

Fui ao studio, imprimir a lição da Escola Sabatina. Confesso não haver estudado naquela semana.
Passei na casa do meu pai, que afirmou ficar feliz quando ouve o
barulhinho do "machucador" de temperos, que é o indicador inconfundível da fina iguaria.

Nessa mesma semana, havíamos conversado com a diretora da escola.
Cheguei à conclusão que tenho que estar mais presente em casa, e participar mais do dia-a-dia da minha família. Preciso vestir mais vezes a "manga do casaquinho".

Ao passar os olhos na Sheila, sinto que os anos passaram muito depressa.
Há quase 14 anos estávamos no altar. Sinto que nosso amor se solidificou.

Gostamos da companhia um do outro e conversamos praticamente sobre tudo.
Temos muita cumplicidade e nossos gostos se tornaram mais harmoniosos. Amo esta mulher.

Adoro o som de sua feminina voz, seu sorriso sincero, seu cheiro inconfundível e sua pele macia. E tudo isso continua mexendo muito com meus sentidos.

Tenho uma linda família e acho que, como todo pai,
tenho que fazer um esforço para estar mais tempo junto.


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4 comentários:

Shirle disse...

Hum, que munitinhu... que bom seria se os pais sentissem mais essa necessidade de estar junto e principalmente...que ficassem.

Mas esse texto me lembrou aqueles livros de Pedro Bandeira... todo aquele suspense e riqueza de detalhes que deixavam presos todos adolecentes de meu tempo, (vale ressaltar que foi a pouco tempo, mas era um tempo onde os adolecentes LIAM),um texto com cor e cheiro e sabor, isso me dá saudades... aff... eu tinha tempo p ler alguma coisa q num era sobre economia...não conversava mais pelo msn do que pessoalmente... até escrevia certo vc acredita...rs...

ah... num pensa que passou desapersebido que vc num estudou a lição não viu...rs...

mas continuando... que o Senhor possa sempre proteger a sua familia e derramar chuvas de bençãos sobre vcs... que essa instituição possa se manter sem máculas e nos caminhos do Pai...

Fik cum Deus!

Unknown disse...

Ai ai ai...Família é tudo Roberto. Abraço! Denise Rodrigues

Anônimo disse...

Noooosa, que chique!!!
Quem dera se todos pensassem assim,
as famílias seriam mais felizes.
O mundo teria menos problemas...
Tudo seria diferente!!!
Que Deus continue a iluminar-te, para perceber a necessidade de sua esposa e filhas.
Felicidades mil.
Bjão.
rsrs

Anônimo disse...

1 - Blog novo e nem avisa? Me senti preterido.

2 - "Sinto que nosso amor se solidificou." antes o amor era gas ou água? he he he só provocação!

3 - Concordo com esta sua avaliação do tempo. Eu nem esqueci a primeira noite quando dormir com ela a primeira vez, e já tem um rapaz de 13 anos dormindo no outro quarto, e já questiona minha autoridade, ordens e posição.