sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

No centro da Terra

Postado originalmente em 12/08/2006


Semana passada conversei com uma amiga sobre os planos dela de ir embora de nossa cidade para tentar sucesso profissional noutros lugares.

Como eu nasci aqui e gosto da minha cidade, tentei, em vão, fazê-la entender que não é preciso mais sair da sua cidade para obter sucesso na vida. Depois da expansão da internet em grande parte do nosso planeta, a sensação de se viver numa "aldeia global" é muito nítida.

Numa revista Super Interessante que li há algum tempo,havia uma matéria escrita por um Europeu, ilustrada por outro sujeito que não me lembro de onde era (só sei que era de longe) e diagramada e impressa no Brasil. Isso mostra como estamos interligados através da rede mundial (a WWW).

Atualmente, tenho mandado trabalhos para lugares do Brasil que eu nem sabia da existência.
É "fantástico" fazer parte do cotidiano de pessoas que talvez eu nunca venha conhecer pessoalmente. Mesmo assim, teclamos e interagimos como se estivéssemos no mesmo prédio ou sala.

Apesar de tudo isso, não abro mão dos meus amigos do lugar comum. Aqueles a quem posso apertar a mão, dar um abraço e tapinhas nas costas. É igualmente prazeiroso, conversar ou fazer uma "palhinha" na porta da igreja ao final de um culto, bater papo numa fila do banco, cortar o cabelo com o mesmo barbeiro há 20 anos, ser reconhecido quando entrar numa loja, etc, etc

Enfim, é muito legal sentir que o meu mundo começa aqui, que o centro do planeta é aqui e não em Nova York, Berlim, Buenos Aires, Londres, Paris, São Paulo ou BH.

É daqui que tudo começa, de um cantinho das Minas Gerais.

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2 comentários:

Peruka disse...

bacana d+ seu texto Roberto essa é a ideia cara...

Shirle disse...

Discooooordo... o centro do mundo intão é aqui..kkkkk

Falando sério agora... muito bom ter esse contato físico sim adoroooo... e na verdade eu sinto com as mãos,rs, adoro pegar, abraçar, beijar... sou pegajosa msm e isso é essencial e NADA faz tanta falta do que estar perto de quem te ama, falo por experiencia propria... isso de ir atras de emprego, estudo e tals pode ser necessario mas é uma troca muito injusta... onde quem mais perde é o que acha que está ganhando. Ser bem sucedido não vale o carinho de um amigo e nem a comidinha da minha vó, e muito menos os laços q se afrouxam ou relações q se efraquecem devido a falta do cuidado q só o contato permite...
Parabéns novamente Roberto...