Na bíblia existem muitas passagens importantes e inspiradoras. Porém, esta semana, uma delas me chamou a atenção. Está em Mateus 5:41 e diz assim: “...Se alguém te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas...”
Há quase 15 anos eu estava frente ao altar na Igreja Adventista central, por volta das vinte horas de um domingo chuvoso e ao mesmo tempo calorento e abafado.
Quando o pastor proferiu as célebres frases: “...na alegria ou tristeza, na riqueza ou na pobreza, na saúde ou na doença...”, confesso que eu não fazia idéia do que isso realmente significava.
Logo após o nascimento de minha terceira filha (levei bem a sério esse lance de “crescei e multiplicai-vos), pude descobrir o que isso significava. Minha esposa foi acometida repentinamente de uma gravíssima doença chamada trombose.
Foi muito assustador ouvir o médico me chamar em uma sala em separado e dizer que eu poderia perdê-la a qualquer momento, pois o coágulo (trombo) que se formara em sua perna direita poderia se soltar e ir pela corrente sanguínea até os pulmões, provocando uma embolia fatal. Foi uma "milha" difícil de andar. Ver quem você ama atravessando o vale da sombra da morte te faz repensar sobre um monte de coisas.
Felizmente, após tomadas as medidas emergenciais e depois de um dispendioso e demorado tratamento, ela se restabeleceu completamente.
Foram dias de muita ansiedade e medo, pois minha mãe também estava passando por algo ainda mais terrível – O Mal de Alzheimer. Como resultado da associação do Alzheimer com o Diabetes, minha mãe acabou falecendo em 02 de Abril de 2006, deixando uma grande lacuna em nossas vidas. Eu acabara de andar a segunda milha.
Certa vez conversei com um amigo que já havia andado a terceira milha e já avistava trechos da quarta. Sua esposa sofria de uma grave doença do sistema urinário. Os rins e bexiga estavam totalmente comprometidos. As internações eram freqüentes, o sofrimento fazia parte do cotidiano daquela família, bem como as viagens aos grandes centros à procura de tratamento especializado. E isso já se arrastava por anos.
Ele me confidenciou, na ocasião, que estava sentindo vontade de se separar, pois achava que o fardo estava muito acima de suas forças. Além disso havia a interferência da família dela em diminuir tudo o que ele havia feito para ajudá-la.
Me contive para não censurá-lo. Não achei que tivesse esse direito. Apenas ouvi seus lamentos e a descrição do triste momento, à madrugada, quando ele, por insistência dela, principiou o assunto. Como os ânimos se exaltaram, ele tentou recuar e adiar a conversa, mas já era tarde. Ela estava decidida a beber daquele amargo cálice e ouvir da boca dele que seria abandonada no pior momento de sua vida.
O resultado é que ela teve um AVC (popular derrame cerebral) e não estava movimentando um dos lados do seu corpo. E ele estava se sentido muito mal por ter contribuído para o agravamento do sofrimento daquela por quem um dia nutriu o sentimento da paixão.
Logo que encerrei a conversa com ele, peguei o telefone e liguei para minha esposa. Me vieram lágrimas nos olhos quando eu disse novamente que estava pronto para andar com ela a terceira, quarta, quinta ou quantas milhas fossem necessárias.
Há quase 15 anos eu estava frente ao altar na Igreja Adventista central, por volta das vinte horas de um domingo chuvoso e ao mesmo tempo calorento e abafado.
Quando o pastor proferiu as célebres frases: “...na alegria ou tristeza, na riqueza ou na pobreza, na saúde ou na doença...”, confesso que eu não fazia idéia do que isso realmente significava.
Logo após o nascimento de minha terceira filha (levei bem a sério esse lance de “crescei e multiplicai-vos), pude descobrir o que isso significava. Minha esposa foi acometida repentinamente de uma gravíssima doença chamada trombose.
Foi muito assustador ouvir o médico me chamar em uma sala em separado e dizer que eu poderia perdê-la a qualquer momento, pois o coágulo (trombo) que se formara em sua perna direita poderia se soltar e ir pela corrente sanguínea até os pulmões, provocando uma embolia fatal. Foi uma "milha" difícil de andar. Ver quem você ama atravessando o vale da sombra da morte te faz repensar sobre um monte de coisas.
Felizmente, após tomadas as medidas emergenciais e depois de um dispendioso e demorado tratamento, ela se restabeleceu completamente.
Foram dias de muita ansiedade e medo, pois minha mãe também estava passando por algo ainda mais terrível – O Mal de Alzheimer. Como resultado da associação do Alzheimer com o Diabetes, minha mãe acabou falecendo em 02 de Abril de 2006, deixando uma grande lacuna em nossas vidas. Eu acabara de andar a segunda milha.
Certa vez conversei com um amigo que já havia andado a terceira milha e já avistava trechos da quarta. Sua esposa sofria de uma grave doença do sistema urinário. Os rins e bexiga estavam totalmente comprometidos. As internações eram freqüentes, o sofrimento fazia parte do cotidiano daquela família, bem como as viagens aos grandes centros à procura de tratamento especializado. E isso já se arrastava por anos.
Ele me confidenciou, na ocasião, que estava sentindo vontade de se separar, pois achava que o fardo estava muito acima de suas forças. Além disso havia a interferência da família dela em diminuir tudo o que ele havia feito para ajudá-la.
Me contive para não censurá-lo. Não achei que tivesse esse direito. Apenas ouvi seus lamentos e a descrição do triste momento, à madrugada, quando ele, por insistência dela, principiou o assunto. Como os ânimos se exaltaram, ele tentou recuar e adiar a conversa, mas já era tarde. Ela estava decidida a beber daquele amargo cálice e ouvir da boca dele que seria abandonada no pior momento de sua vida.
O resultado é que ela teve um AVC (popular derrame cerebral) e não estava movimentando um dos lados do seu corpo. E ele estava se sentido muito mal por ter contribuído para o agravamento do sofrimento daquela por quem um dia nutriu o sentimento da paixão.
Logo que encerrei a conversa com ele, peguei o telefone e liguei para minha esposa. Me vieram lágrimas nos olhos quando eu disse novamente que estava pronto para andar com ela a terceira, quarta, quinta ou quantas milhas fossem necessárias.
14 comentários:
Eh... Roberto... vc pode até ter aumentado o Fritz em muito, mas, que vc é uma pessoa e TANTO é inegavél... pelo pouquinho que te conheci aí... o muito que ouvi a seu respeito... e também atraves dos seus textos... tenho aprendido a te admirar...
Vc é do tipo raríssimo! Que o Senhor continue te abençõado muito e que vc possa andar cada vez mais juntinhu DELE.
Vc tem sido um exemplo de vida pra mim (exceto na parte do crescei e multiplicai-vos)!
Ps.: Puxa, Shirle é tiradinha mas tmem sabe reconhecer as virtudes viu...rs
Beijocas!
Daqui a pouco vão dizer que tia Sheila não teve trombose... :D
Ao contrário de vc Kennedy, eu falo do que eu sei... e se ela teve trombose msm num sei não, mas que vc vai conseguir um belo de um coagulo na cabeça se num parar de me pertubar aaa... isso vai... rs
PaiaAaA...
* Ruim do tipo piores... adorei isso... rs... Bjinhu nem...
E eu fiz essa frase sem nem conhecer vc mais já pensando em vc baby..
'NÓS somos ruins do tipo piores..
haha!!!
Namoro ou amizade ???
PS: alguem tem que colocar as barbas de molho.
Roberto traduz ai pra mim... essa realmente não é da minha época!
E quanto ao namoro... já disse pra ele que quando ele quiser eu caso, mas, ele tá com a agenda lotada... sou a sanguinea que ele tá procurando...rs
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ô Shirlinhaaaaaaaaa,
já aceiteii!
:D
ROBERTO Otimo POST!
e como a Moda agora é MARA haeuheauh
o ROBERTO é MARA "Palavra de um Conterraneo haeuheuah"
e Casamento?
Churrasco?
haeuheaueh
KB convida NOIS!!
kkkkkkkkkkkkk
pode deixar DA eu te convido..
agora,
esse negócio de 'MARA',
raiai... vira homem rapá!!
Seu Ladir..!!!
seu Nei Matogrosso!!!
Vixe... e esse lance pegou msm viu... quando arrumei namorado aí meu apelido por aqui ficou sendo dona Álvara... aguento? A fama dos nanuquenses num é boa não viu...rs
Mas até que enfim o Kennedy aceitou... mas uma benfeitoria do blog do Roberto...adoroooo... rs
Nossaaa! Fique até sem saber o que comentar.
Mas de uma coisa eu sei.. Ler seus textos é sempreeee muito bom e trz tamanho conhecimeto p/ todos nós...
É...SEMPRE MTO BOM LER SEUS TEXTOS. CRESCEMOS, APRENDEMOS E NOS INSPIRAMOS. QUERO AINDA ANDAR MTAS MILHAS...rsrsrsrs...
Uauu roberto,fiquei até sem fólego.
Que depoimento lindo o seu,que trajetória de muita luta e de muito amor demonstrado agora.Parabéns pela garra,pela grande família e por seus textos que mtas vezes nos ajudam a repensar na nossa própria vida.
Postar um comentário